Senhor, pela fé, eu quero andar ali agora com Ele

Uma oração de grande Fé


Vamos inclinar nossas cabeças, silenciosamente agora, enquanto ela nos dá um acorde, se fizer o favor.

Ó Deus, oh, quando penso no que aconteceu ali! Oh! Até meus ossos tremem, ao pensar! Eu penso em estar vendo aquele Cordeiro, quando eles O golpearam, sim, colocaram espinhos em Sua cabeça e os enfiaram. Os soldados cuspiram em Sua face, e disseram: “Tu, Rei, agora faze alguma coisa.”

Ele era o Profeta dos profetas. Eles colocaram um trapo ao redor de Sua face, e Lhe bateram em Sua cabeça, com uma cana, disseram: “Agora profetiza, dize-nos quem Te bateu.”

Mas o profeta disse: “Ele não abriu Sua boca.” Ele já havia falado.

Como devíamos agradecer a Deus 


Amarraram Suas mãos, para trás Dele. Param à certa distância, com um grande chicote, e O chicotearam até Suas preciosas costelas aparecerem em Suas costas; e Sangue correndo em Seu lado, tintinando no chão. Eu O ouço andando agora; de Suas sandálias eu ouço o sangue sendo amassado. Aquele era Emanuel. Aquele era Deus, o Sangue de Deus.

E eu os vi tomarem, colocarem aquela cruz em Suas costas; aquela velha cruz com saliências, áspera, rude. E ali vai Ele, com as costas doloridas, e pela rua foi Ele. O povo gritando, rindo, zombando Dele: “Lá vai aquele Profeta. Lá vai aquele grande Jesus. Lá vai aquele Divino Curador.”
Mas Ele é meu Senhor! Ó Deus, eu tenho...Deixa-me subir com Ele.

Ali vai Ele, subindo o monte. Eu vejo as mulheres jovens, semi-vestidas, correndo por ali, zombando. Seus namorados, abraçando um ao outro, enquanto sobem a colina. Irmão Ward, ainda não mudou muito.

Eu posso ver os grandes membros de igreja, dizendo: “Veja, aquele era o Sujeito que ia derrubar nossa igreja; pregou contra nosso pastor. Veja-O agora!” Mas o profeta disse que isto tinha que ser desta maneira. Ele era o Cordeiro de Deus.

Eu O vejo enquanto Ele vira Sua cabeça, e o cuspe escorrendo pela Sua barba. Levanta Seus olhos para o Céu; geme, e move mais um pouquinho adiante.

Senhor, pela fé, eu quero andar ali agora com Ele. Eu quero dar um tapinha em Suas costas, dizer: “Senhor, eu ficarei aqui. Apenas diga-me o que fazer, eu o farei. Como estou grato por Ti, Senhor!”

Lá no monte, quando eles O deitaram ali, colocaram Suas preciosas mais para trás. Aquelas mãos que suportaram a febre; aquelas mãos que disseram...para o menino daquela pobre mulher viúva, quando tocou sua testa, ou o caixão que ele estava deitado; ele retornou à vida.

Aquele Que chamou Dorcas de volta à vida. Aquele Que ressuscitou a filha de Jairo. Aquele Que disse: “Lázaro, sai para fora.” Aqueles lábios estão sangrando agora, ressecados, chorando.

William Branham - A união invisivel da noiva de CristoEnquanto os grandes cravos cruéis entravam em Suas mãos e em Seus pés! “Transpassaram-Me as mãos e os pés,” disse o profeta, setecentos anos antes disto acontecer. O que foi isto? Isto foi o Cordeiro de Abel. Ali eles O jogaram no chão, e a carne dilacerou. Seu pobre corpo tremeu.
Disse: “Tenho sede.” Eles Lhe deram vinagre.

Eles aborreceram e caçoaram, e zombaram Dele, disseram: “Seu grande operador de milagre, faça algo agora.”

Mas então os céus começaram a escurecer, os relâmpagos começaram a brilhar. Deus estava escondendo Sua face; Ele não podia mais suportar isto. Ó Deus, quão cruel deve ser o pecado! Quão cruel, quão cruel, que fez com que Aquele precioso fizesse aquilo. Tal preço que Ele pagou até Deus Ele mesmo esconder Sua face. Os Anjos velaram suas faces e viraram, para chorar com Ele. A lua e estrelas não puderam ir adiante. Eles não puderam brilhar mais. O próprio Deus que os criou estava morrendo na cruz. E Ele inclinou Sua cabeça.

Antes Dele fazer aquilo, Ele olhou ali para baixo para aquelas pessoas apostando para ficarem com Seu manto, cumpriu o que o profeta disse. Disse: “Pai, perdoa-lhes; eles não sabem o que fazem.” Tudo em amor, o Cordeiro de Adão, o Cordeiro provido por Deus, morto desde a fundação do mundo. Ali Ele morreu, sem amigos, até mesmo abandonado por Deus Ele mesmo. Deus, e, então, Seu Próprio Pai, O abandonou; sangrando.

Não obstante, nós saímos por aí rindo, divertindo, como se nada tivesse acontecido.

Foi o sangue de Jesus que nos curou


Ó Deus, foi aquele Sangue! Quando lá no hospital, o médico disse que “ele vai morrer,” foi aquele Sangue que me curou. Um pequeno garoto pecador correndo por aí, foi aquele Sangue que perdoou meus pecados. Foi aquele Sangue que tomou...que me tirou da devassidão do lugar que eu estava vivendo, e me colocou e me fez Teu filho. Oh,...?....e o Cordeiro morrendo, Seu precioso Sangue! Conserva-me perto da cruz, Senhor.

Esta é minha visão. É isto que há ali, amor, todo o grande coração de Deus descendo ali. E todos que vêm através Dele não serão rejeitados. Todos eles receberão Vida eterna. “O que vem a Mim de maneira nenhuma o lançarei fora.”

O preço da salvação


Deus, que cada indivíduo aqui possa ir para casa, esta noite, com isto em sua mente, pensando em: “Que Sacrifício! O que custou para redimir? O que isto custou a Deus?” Nunca nos custou nada. Isto custou a Deus Seu Filho. Isto custou a Deus o maior preço. Isto custou a Cristo Sua vida. Ele era a Rosa de Saron; mas para tirar o perfume de uma rosa, você tem que esmagá-la. Sua linda vida foi esmagada, de um jovem Homem com trinta e três anos e meio, para que pudéssemos viver.

Mais perto, meu Deus, de Ti! Fica perto de mim, Senhor. Fica perto de mim. E quando eu chegar ao fim deste caminho, minha vida está terminando, Senhor; possa Ele, Que morreu ali, Se aproximar de mim então. Possa ser da mesma forma com cada um aqui.

Amanhã, Senhor, ou depois de amanhã, enterraremos uma pequena mulher que se assentou aqui nesta igreja uma vez, ouvindo o sermão. Tu sabes tudo quanto a ela agora. Se ela veio, ela está salva. Se não, ela está perdida.

Ó Deus, tem misericórdia. Que cada homem e mulher, enquanto deixarem este edifício esta noite, forem para suas casas; que vão, pensando seriamente: “Nada em meus braços; simplesmente à Tua cruz.” E que cada um possa morrer naquela cruz.

Oração de Dedicação e consagração a Deus


Senhor, enquanto estou aqui neste púlpito esta noite, esta pequena estrutura de concreto, eu consagro minha vida a Ti. Eu Te agradeço pelo que Tu tens feito por mim. Eu me consagro novamente, nesta noite memória da crucificação para Ti. Toma-me, Senhor. Perdoa-me, todos os meus erros e problemas. Faze-me forte e poderoso, Senhor, no Espírito de Deus, para que eu possa ganhar almas para Ti.

E abençoa esta consagração, pois pedimos em Seu Nome. Perdoa cada pecador. Recupera cada apóstata.

Enquanto estamos com nossas cabeças inclinadas, e cada pecador e pecadora aqui agora, meninos e meninas, todos vocês. Alguns de vocês jovens aí atrás, tive que falar duro com vocês, outra noite. Eu detesto fazer isso. Deus abençoe seus corações. Vocês podem ter pensando que o Irmão Branham foi rude, mas eu - eu amo vocês. Eu já estive na posição de onde vocês começaram. Eu sei o que isto; esta é a razão que eu disse aquilo, para ver se vocês não amariam o nosso Senhor. Orem por mim, orem para que este seja o tempo de consagração para mim. Algumas mamães e papais, pessoas idosas, façam este o templo de consagrações, neste momento, farão? Aceite-O em seu coração. Creia Nele com toda sua alma.

Agora enquanto nossas cabeças estão inclinadas, alguém gostaria de ser lembrado em oração? Se você gostaria, apenas levante sua mão, diga: “Irmão Branham, lembre-se de mim. Eu quero me aproximar de Deus.” Correto, dúzias de mãos.

Pai, lembra de todos eles. Eu rogo que Tu concedas isto; eles terão paz. Enquanto as lágrimas descem por nossas faces e caem aqui, com as minhas, no púlpito. Alguns deles com lenços. Alguns deles, grandes, com aparência troncuda, homens rústicos aqui, encontram-se aqui diante de mim, lágrimas correndo em suas faces com os rostos enrugados. Recebe-nos, Senhor. Perdoa a cada um de nós na Divina Presença disto. Querido Deus, esta noite, perdoa-nos, Senhor, jovens e velhos. Que possamos ser salvos naquele Dia, e levados para o Teu Reino, pois pedimos isto com Seu Nome. Amém.

Agora vocês podem se colocar de pé, quietamente. Agora apenas conservem suas cabeças inclinadas. Vagarosamente.
Mais perto quero estar, meu Deus, de Ti,
Inda que seja a dor que me una a Ti!
Sempre hei de suplicar...

[O Irmão Branham quietamente ora pelo povo - Ed.] “Deus, Deus Meu, Deus Meu, por que Tu Me desamparaste?” Vem, Senhor, abençoa estes corações. [O Irmão Branham continua orando com o povo.]

Orando com reverência


Reverentemente, sem falar com ninguém, de modo algum, sem dizer mais nenhuma palavra, poderiam vocês sair do edifício, quietamente agora e irem para suas casas. Simplesmente se virem e vão para suas casas agora. Sem dizer uma palavra, virem-se e saiam. Deus esteja com vocês.

[O Irmão Branham faz uma pausa enquanto a congregação começa a deixar o edifício, enquanto a organista e a pianista continuam tocando Mais Perto, Meu Deus, de Ti - Ed.]

“Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; o Senhor fez cair sobre Ele a iniqüidade de nós todos. Mas Ele foi ferido pelas nossas transgressões , e foi moído pela nossa iniqüidade; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele.” ...?... “Nós O reputamos por aflito, ferido, oprimido.”

[O Irmão Branham continua a orar quietamente pelo povo, enquanto a organista e a pianista continuam tocando Mais Perto, Meu Deus, de Ti - Ed.]


Oração do profeta William Branham na mensagem: A crueldade do pecado, e a pena que custou para afastar o pecado de nossas vidas - Parágrafos: 189-222.


Faça o download da mensagem completa em PDF: A CRUELDADE DO PECADO

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Oração de encerramento do culto

Oração de abertura do culto

O que representa o Ouro, incenso e Mirra na Bíblia